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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Arquidiocese do Rio de Janeiro processa 2012


O filme 2012, dirigido por Roland Emmerich, retrata o fim do mundo como conhecemos. Até aí, nenhuma novidade. A novidade é que a Arquidiocese do Rio quer processar o estúdio reponsável pelo filme (Columbia) por uso indevido do monumento do Cristo Redendor.

Na teoria, o monumento é público, então não se pode cobrar pelo uso da imagem, mas a Arquidiocece tem poder de veto sobre o uso da mesma, poder este que usou quando foi consultada antes das filmagens. Desde que o filme estreiou aqui em dezembro, a Igreja exige uma indenização dos estúdios por usar a imagem do Cristo sem autorização (que não foi concedida na época, pois acreditam os religiosos que as cenas da destruição do Cristo são inapropriadas).

Aparentemente, os estúdios estão devendo uma retratação pública sobre o assunto. Há quem acredite que a Igreja está provando o quanto é reacionária, pois numa catástrofe de grandes proporções é provável que um monumento caia mesmo. Tudo bem que o filme é ruim, mas processá-lo já um pouco de exagero, não?

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